Crítica | Aquaman 2: O Reino Perdido

Apesar dos clichês, a abordagem compensa, resgatando elementos nostálgicos para uma nova geração

Elaine Lima
Foto: Divulgação
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Crítica | Aquaman 2

James Wan, após o sucesso de ‘Aquaman’, retorna à direção em ‘Aquaman 2: O Reino Perdido’, encerrando o DCEU. O filme explora a vida dupla de Arthur Curry, agora Rei de Atlântida, enfrentando desafios internos e externos. A trama intensifica-se com o retorno do arqui-inimigo Arraia Negra, levando Aquaman a unir forças com Orm para conter o caos e garantir a sobrevivência de ambos os mundos, o subaquático e o da superfície.

Wan, ao dirigir ‘Aquaman 2’, preserva a estética do filme anterior, e transita de uma narrativa de origem para uma clássica aventura que parece sair diretamente de uma página de HQ. Com homenagens a várias influências cinematográficas, desde a trilha sonora épica até elementos da cultura Pop, cada detalhe é cuidadosamente pensado para criar uma experiência sólida, apesar de algumas abordagens que podem não agradar a todos. Ao longo de duas horas, Wan nos mergulha em um universo explosivo, explorando cenários que vão da exuberância do fundo do mar ao desespero isolador do Saara e à desolação do reino perdido, o Necrus.

As performances são notáveis, especialmente a química entre Momoa e Wilson. A trama destaca a importância da preservação ambiental e o impacto humano na vida marinha e terrestre. Em uma mescla envolvente de terror, comédia, drama e aventura, Arraia Negra desencadeia uma força maligna ao descobrir um tridente na Antártida, envolvendo-se com a perigosa substância oricalco.

Inspirado em princípios cinematográficos conhecidos, o filme segue uma jornada do herói, oferecendo um arco de redenção para Orm e uma clara distinção entre bem e mal. Apesar dos clichês, a abordagem compensa, resgatando elementos nostálgicos para uma nova geração, e com cenas de ação coreografadas com precisão. Com uma trama coesa e super divertida, James Wan entrega um filme que é um verdadeiro espetáculo visual.

Aquaman 2 oferece uma experiência cinematográfica envolvente e divertida, destacando-se por suas cenas de luta espetaculares e uma narrativa independente que se concentra no desenvolvimento do enredo iniciado em Aquaman 1. Diferenciando-se dos filmes tradicionais da DC, o filme não se conecta a um universo compartilhado, proporcionando uma história autônoma com reviravoltas emocionantes e intensidade. Em 2023, destaca-se como uma excelente opção no cenário de filmes de super-heróis.

Crítica | Aquaman 2
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Nota 4 out of 5
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Soteropolitana, jornalista e publicitária, tenho 28 anos, sou muito fã da Beyoncé e cinema é o meu hobbie favorito. Amantes dos romances sejam em séries, filmes ou livros.
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