Beekeeper: Rede de Vingança, acompanha Adam Clay, apicultor e ex-agente secreto conhecido como Beekeeper. Após Eloise, a dona da fazenda onde ele vive, cair em um golpe online e tragédia acontecer, Clay decide retaliar. Ele revela sua verdadeira identidade, obtém informações da empresa responsável e parte para um ato de vingança incendiária. O filme se desenrola com Clay perseguindo os responsáveis pelos golpes, enquanto Verona, filha de Eloise, tenta desvendar sua verdadeira identidade.
Dirigido por David Ayer, não surpreende. As atuações, especialmente de Statham e Raver-Lampman, se destacam, enquanto Josh Hutcherson como vilão se destaca negativamente.
O roteiro de Kurt Wimmer recicla conceitos, tornando-se expositivo e repetitivo.
A ideia da colmeia e agência secreta é muito boa , porém foi mal desenvolvida, não explicando quase nada sobre a agência secreta, nem como funcionavam as operações.
A direção de David Ayer busca estilo, mas prejudica o impacto das cenas, exceto as lutas do último ato que são bem coreografadas. O uso da violência é dosado, e utilizado em momentos onde o clímax é alcançado, mas algumas cenas denotam limitações orçamentárias, como uma cena que fica muito nítido ser um manequim arrastado por um carro. Mas no total, Ayer consegue oferecer uma ação competente só que sem grandes inovações, pelo menos ele consegue atrair a atenção do espectador que gosta do gênero “tiro, porrada e bomba”.
Com quase duas horas, o filme diverte pela honestidade em sua produção de ação, proporcionando uma experiência envolvente para o espectador.
Jason Statham, especializado em filmes de ação vingativa, continua a deixando sua marca no gênero cinematográfico. Com sua presença e habilidades físicas, ele ainda personifica personagens que enfrentam desafios intensos, em jornadas repletas de adrenalina.
Seja como um ex-agente secreto, um especialista em combate ou um anti-herói carismático, Statham continua deixando sua marca em cada papel.
Beekeeper é um filme à moda dos clássicos de ação que vimos tantas vezes principalmente aos domingos, oferece entretenimento com seu protagonista apaixonado por abelhas, utilizando piadas de forma sincera.
O filme, embora simples, estabelece sua proposta rapidamente, lembrando o início de John Wick em sua abordagem e propósito. Apesar das diferenças em ação e trama, ambos compartilham uma atmosfera distinta.
Crítica elaborada por Sérgio Zansk (@cine.dende)
