Torre Beats se consolida como point do Carnaval no farol da Barra

A mega estrutura eletrônica virou point na folia

Elaine Lima
Foto: Vr2producoes - Agência LK

Além das apresentações gratuitas de nomes expoentes da cena eletrônica, a Torre Beats, o palco da cena eletrônica da marca do fervo, também virou ponto de referência para os encontros no Farol da Barra neste Carnaval, reunindo grandes apresentações, novidades quentes e a privilegiada localização. O largo do Farol, com sua amplitude de espaço e cenário icônico, concentra a saída dos trios que percorrem o circuito Barra-Ondina, e é o lugar ideal para os encontros entre grupos de amigos para curtir a folia.

Proporcionando conexões entre o público fiel da cena eletrônica e toda sorte de brincantes do circuito carnavalesco, a Torre Beats se tornou parada obrigatória dos foliões antes e depois da passagens dos trios: “Essa torre é o point do Carnaval, todo dia marco para encontrar aqui com meus amigos. Mesmo depois de correr atrás do trio a gente ainda tem energia para voltar para a Torre porque é tão legal, tão incrível, que a gente ficaria até o Sol raiar. Eu sempre fecho a noite na Torre, porque aqui é o lugar certo para fechar com chave de ouro”, ressaltou Luana Monteiro, 26 anos.

Além de reunir amigos na concentração dos trios, a Torre Beats se consolidou também como o point do after da festa e chega a ser listado por turistas e baianos entre as melhores atrações da folia fora dos trios elétricos. Pela primeira vez em Salvador, a foliã irlandesa Dana Jian, 25 anos, arrisca ir ainda mais longe, classificando a programação da Torre Beats como a melhor de todo o Carnaval deste ano. “A melhor noite que eu e meus amigos tivemos de todo o carnaval foi aqui na Torre Beats, no domingo. Esse palco é muito lindo”, declara a turista.

Durante todos os dias da folia, o palco recebeu duas atrações da música eletrônica nacional e regional a partir da 00h. Os shows começaram no dia da abertura oficial do Carnaval com a apresentação de Pedro Sampaio, e o encerramento da programação aconteceu nesta terça-feira (13) sob o comando de Pivomen e Mu540.

Como DJ e pesquisador musical, Pivoman busca remontar a diáspora africana por meio da música eletrônica. Nesse contexto, aposta em remix de produções nascidas em periferias urbanas ao redor do mundo, e mostrou parte disso no show realizado na Torre Beats, no último dia deste Carnaval. “O Brasil e muitos países ocidentais construíram suas culturas no deslocamento desses povos africanos que vieram para cá: a nossa música, culinária e jeito de falar. Então o meu trabalho como DJ e pesquisador musical é uma extensão disso”, afirma Pivoman, que destaca: “Iniciativas como a Torre Beats ajudam a solidificar o que muita gente vem construindo há séculos, sem receber tanta projeção”.

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Soteropolitana, jornalista e publicitária, tenho 28 anos, sou muito fã da Beyoncé e cinema é o meu hobbie favorito. Amantes dos romances sejam em séries, filmes ou livros.
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