Baseado em um roteiro construído lá em 2019, Minha Irmã e Eu, traz uma trama com dilema familiar de irmãs que precisam aprender a conviver depois de anos distantes. Se a sinopse parece clichê de filmes nacionais, não se engane: ele tem diversos pontos que surpreende.
O grande acerto é o imenso carisma ou bom timing cômico de Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, que dão muita personalidade as suas personagens. Tatá que sou fã, está solta demais, e as cenas com ela me fizeram chorar de rir. Mas as cenas delas juntas apenas realçam como essas irmãs perderam tanto tempo separadas e a quimíca entre elas transcedem na tela.
O filme tem seus momentos bons? SIM e muitos! O trabalho da diretora, Suzana Garcia, torna tudo mais leve. Lindas cenas, com montagem que dá ritmo a história e o filme consegue surpreender para o desenvolvimento da trama e o resultado ficou melhor do que eu esperava.
No fim das contas, porém “Minha Irmã e Eu” busca arrancar o riso de forma fácil e acertam demais. Claro que consegue, principalmente pois tocam na relação entre irmãs, mãe e filha, além do que fala sobre crescimento pessoal e fases da nossa vida.