Crítica | Oppenheimer

Elaine Lima
Foto: Divulgação
Oppenheimer - Review

Para quem gosta de história, Oppenheimer é um prato cheio, para quem gosta de cinema enquanto arte, Oppenheimer com certeza vai extrapolar as expectativas, mas para quem só quer ver um filminho leve e se distrair, talvez esse filme não seja para você.

Em 3h Christopher Nolan mostra a ascensão e a queda de J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), um homem que mudou a trajetória mundial ao criar a bomba atômica, e para além disso, um homem que teve que lidar com as consequências de suas ações, com o peso da culpa e principalmente com a dolorosa realidade do que ele ajudou a fazer.

Alternando entre passado e ‘presente’, vemos os fatos se desenrolando diante de nossos olhos. Com atuações brilhantes e uma fotografia incrível, eu digo com tranquilidade que esse filme é arte, ele respira arte a todo instante. Desde o roteiro, ao som, a direção de câmera, tudo é milimetricamente calculado para entregar uma experiência imersiva que prende e impacta aqueles que estão de fato dispostos a encarar e aceitar o que está sendo proposto em tela.

Para além do Cillian, que apresenta uma performance poderosa, gostaria de destacar a atuação da Emily Blunt, que mesmo não tendo tanto destaque, chama a atenção e mostra todo o seu potencial nas poucas cenas que tem. Outro que vale destacar é o Robert Downey Jr, que provou que não será definido por um único personagem, mostrando uma versatilidade surpreendente e digna do grande ator que ele é.

Por fim, reitero o que disse lá no início, se você está em busca de algo leve para se distrair, talvez esse filme não seja para você. Oppenheimer é denso, é pesado e em dado momento pode ser até cansativo, isso não diminui o fato de ser arte cinematográfica em sua mais pura forma, mas não é todo mundo que vai gostar.

Oppenheimer - Review
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Soteropolitana, jornalista e publicitária, tenho 28 anos, sou muito fã da Beyoncé e cinema é o meu hobbie favorito. Amantes dos romances sejam em séries, filmes ou livros.
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