Jennifer Lawrence, famosa por seu papel em ‘Jogos Vorazes’, retorna como protagonista e produtora na comédia adulta “Que Horas Eu Te Pego?”, propondo uma narrativa de superação e amadurecimento, recebe críticas positivas ao utilizar clichês de maneira eficaz. Quer saber mais? Confira na crítica completa!
O filme, dirigido e escrito por Gene Stupnitsky, proporciona uma fuga cômica sem a pretensão de ser uma análise profunda da vida humana. Jennifer Lawrence interpreta Maddie Barker, uma mulher lutando para manter a casa de sua mãe. Após contratempos, ela se vê como garçonete após perder seu carro de trabalho. Surge uma oportunidade quando um casal rico busca ajuda para seu introvertido filho Percy. A trama de “Que Horas Eu Te Pego” repleta de momentos hilários, oferece uma jornada descontraída, distante de análises profundas.
Incialmente hesitante, Maddie aceita a oferta peculiar de ser a “namorada falsa” de Percy. O plano, destinado a ajudar o jovem a se abrir para o mundo, toma rumos inesperados. Enquanto Maddie tenta guiá-lo, percebe que ele também a inspira a derrubar suas próprias barreiras emocionais. A trama se desdobra à medida que sentimentos genuínos surgem, tornando o trabalho dela mais desafiador.
Gene Stupnitsky, diretor de ‘Bons Meninos’, surpreende ao explorar temas adultos em seu retorno ao cinema. Ao trabalhar com personagens adultos, ele aborda questões reais sem a cautela necessária para crianças. A narrativa foca na jornada de amadurecimento de Maddie, uma mulher de 32 anos enfrentando uma crise identitária devido a traumas passados, como o abandono do pai e a morte da mãe. Sua casa, símbolo vital, está ameaçada por questões financeiras e falta de perspectiva.
A química entre Lawrence e Feldman é notável, mas a protagonista destaca-se com seu timing cômico brilhante, liderando sequências ousadas, como um confronto nu na praia, e abordando questões sociais, como a gentrificação. Com um elenco forte e uma narrativa descontraída, ‘Que Horas Eu Te Pego?’ oferece diversão garantida.
Crítica elaborada por Sérgio Zansk (@cine.dende)
